segunda-feira, 13 de junho de 2016

Reconstruções maxilomandibulares

Enxertos ósseos

As pessoas que perderam um, parte ou todos os seus dentes com as extrações, passam, a partir deste momento, a sofrer de constante atrofia óssea (reabsorção). Ao longo dos anos o osso do local da extração perde de 30 a 70 % de sua espessura e altura . Isto significa boca murcha, fala alterada, mastigação reduzida, expressão facial e sorriso limitado.
A única maneira comprovada cientificamente de interromper a perda óssea por falta de função é com a adaptação de implantes dentários, que são parafusos de titânio colocados no interior do osso, no lugar dos dentes perdidos e próteses adaptadas sobre eles.
Porém, se o osso estiver muito atrofiado pode ficar tão fino que nem cabe o parafuso e aí passa a ser necessário aumentar o osso local com enxerto ósseo.

Os enxertos ósseos servem para devolver ao osso um volume suficiente que possibilite a fixação do implante. Este tipo de procedimento cirúrgico demanda uma técnica minuciosa e muitos anos de experiência profissional. 

Existem vários tipos de enxertos ósseos. Eles podem ser utilizados em bloco ou particulados. Em casos de um defeito ósseo de dimensão pequena, todo o procedimento cirúrgico pode ser feito em ambiente de consultório e com anestesia local, geralmente sem qualquer índice de dor.
Nos enxertos de grandes dimensões, para reconstruir toda a maxila, por exemplo, deve-se levar o paciente à ambiente hospitalar e sob anestesia geral.

Através de exame clínico minucioso, exames de imagem (RX e Tomografia) o cirurgião bucomaxilofaical terá subsídios para avaliar com precisão a quantidade de enxerto necessário. Desta maneira o paciente estará caminhando para um bom resultado no tratamento, que proporcionará estética, função e bem-estar social.
Consulte seu dentista para maiores informações.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Evite alguns medicamentos e vitaminas antes da cirurgia para diminuir os riscos
Os cuidados são simples e previnem dificuldades de coagulação e complicações na anestesia

Cirurgias odontológicas nem sempre são levadas a sério, como merecem. Qualquer cirurgia envolve riscos. Os cuidados, sem dúvida, devem começar numa boa anamnese e exame clínico, seguindo para os exames pré-operatórios: eletrocardiograma, hemograma, coagulograma, urina e glicemia, conforme necessidade considerada pelo seu cirurgião. Só isso, no entanto, é insuficiente para reduzir os riscos de que algo fuja aos planos. Há sempre um risco calculado para toda e qualquer atividade realizada e a função de um bom cirurgião é reduzir esses riscos.
Uma simples vitamina E ou uma substância para dar mais pique como o ginseng pode interferir no sucesso de uma cirurgia. 
Abaixo, vamos considerar uma série de cuidados que, normalmente, passam despercebidos e que podem interferir no resultado da cirurgia odontológica, retardando a recuperação do paciente.

Medicamentos na berlinda 

Faça uma lista completa de todos os medicamentos que você vem tomando, antes de enfrentar o bisturi. O ácido acetilsalicílico (componente da aspirina), antiinflamatórios e alguns antidepressivos são incompatíveis com algumas drogas anestésicas usadas no pré-operatório. Mais recentemente, descobriu-se que o ginseng, a gincobiloba, e a
vitamina E podem interferir na coagulação do sangue, causando hemorragias.

O consumo desses medicamentos deve ser suspenso 15 dias antes da realização da cirurgia, para que o corpo metabolize totalmente as drogas. Os cuidados precisam ser redobrados no caso do ginseng, que demora a ser eliminado no organismo.

Pacientes de risco 

Os fumantes são considerados pacientes de risco para a realização de qualquer tipo de intervenção cirúrgica, bem como os obesos e pessoas com grande quantidade de varizes. As mulheres que fazem uso de hormônios para reposição na fase da menopausa também merecem atenção redobrada. Esses pacientes apresentam grande chance de desenvolverem uma embolia durante a realização de cirurgias consideradas de grande porte, enxertos reconstrutivos de maxila, por exemplo.
 

No caso das fumantes que utilizam
 anticoncepcionais, o risco de formação de coágulos é ainda maior.
Atenção especial para eles 

Alguns pacientes necessitam de atenção especial antes e durante a cirurgia, precisando ser assistidos por outro médico. É o caso de quem apresenta
 problemas cardíacos e precisa de um cardiologista durante a cirurgia. Como também no caso de pacientes diabéticos graves, que demandam um endocrinologista na cirurgia e no pós-operatório. Não há nada que impeça esses pacientes de se submeterem a uma cirurgia odontológica. Mas, usualmente, deve ser solicitado que consultem também um especialista para que ele peça mais exames.

Cirurgia proibida

Há casos em que é praticamente impossível realizar a cirurgia. Segundo a Sociedade Americana de Anestesiologia, os pacientes são divididos em cinco classes de acordo com o risco que apresentam ao se submeterem a uma cirurgia. Essa classificação vai de ASA 1 a ASA 5, e os classificados acima de ASA 3 apresentam um alto risco para a realização de intervenções por apresentarem um histórico extenso de doenças. Ocorrências como enfarte, angioplastia, cateterismo, diabetes, hipertensão e até idade avançada compõem um histórico de risco. 


Bom senso é o fator mais importante a ser utilizado quando se planeja uma cirurgia com o menor risco possível. Fique atento.....

terça-feira, 7 de junho de 2016

Cirurgia Odontológica com inovação, ética e humanismo


Com quase 30 anos de experiência na área de diagnóstico e tratamento de problemas na área da Buco maxilo facial somamos habilidades e técnicas para tratar seus pacientes de forma ética, humana e com todas as inovações que o mercado permite.
 
Assim, estamos oferecendo nossos novos endereços com todo o conforto para seus pacientes, onde realizamos exclusivamente cirurgias, contando com apoio médico (sedação) caso necessário.

Ipanema: Visconde de Pirajá 303/709 - Fone: (21) 3439 2002

Barra da Tijuca: Av. das Américas 500 - Bloco C - Sala 308 - Fone : (21) 2494 5233

Dr. Claudio Fleig
cro/pr 9145 - cro/rj 36662
Cirurgião dentista com especialização e mestrado em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial pela PUCRS - 1992/1994
Especialização em Odontogeriatria pela ABENOSP - 2005
Pós-graduação em Implantodontia pela 3I - 1996
Professor Universitário - UNIOESTE/ Cascavel PR
Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial


Eu tenho problemas na minha ATM?



O que são as doenças e os transtornos de ATM?

 As doenças e os transtornos da articulação temporo-maxilar são um grupo de condições patológicas que causam dor nessa articulação (ATM) ou ao redor dela, e nos músculos vizinhos. Os problemas da ATM afetam a capacidade de uma pessoa para falar, comer, mastigar, engolir e inclusive respirar.
 Quais são os sintomas de ATM?
 O sintoma mais comum do ATM é a dor; No entanto, algumas pessoas não sentem dor, mas têm problemas para usar os maxilares. Os sintomas específicos incluem:
  • Dor facial
  • Dor na articulação do maxilar e as zonas adjacentes, inclusive no ouvido
  • Dor nas costas
  • Incapacidade para abrir a boca sem moléstias
  • Sons de estalo, salto ou chiado na articulação do maxilar
  • Travado do maxilar ao tentar abrir a boca
  • Dor de cabeça
  • Mordida incômoda ou que se sente “fora”
  • Inchaço do lado da cara, o pescoço ou o ombro
Outros sintomas incluem toque de campainha nos ouvidos, diminuição da audição, enjôos e problemas de visão. Lembre-se que as moléstias ocasionais na articulação do maxilar ou nos músculos de trituração de alimentos são comuns e não devem ser causa de preocupação. Muitas pessoas com problemas de ATM melhoram sem tratamento. Freqüentemente o problema desaparece por si mesmo em umas semanas ou uns meses.
 O que causa as doenças e os transtornos da ATM?
 Não são conhecidas todas as causas da ATM. Algumas causas possíveis são as lesões da zona do maxilar, diversas formas de artrite, alguns procedimentos dentais, estiramento do maxilar (como conseqüência de movimentos tais como a inserção de um tubo de respirador antes de uma cirurgia), e apertar ou ranger os dentes, especialmente durante o sono.
 Como são tratados as doenças e os transtornos da ATM?
 De acordo com o Instituto Nacional de Investigação Dental e Craniofacial dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, os tratamentos da ATM devem ser reversíveis, sempre que for possível. Isto significa que o tratamento não deveria produzir mudanças permanentes no maxilar ou nos dentes. Os tratamentos irreversíveis não demonstraram sua utilidade e podem piorar o problema.
Tratamentos reversíveis:
  • Medicamentos analgésicos de venda livre
  • Medicamentos com prescrição
  • Exercícios suaves de estiramento e relaxação do maxilar
  • Suportes de estabilização (placa de mordida, placa de descanso)
Tratamentos irreversíveis:
  • Ajuste da mordida por lixação dos dentes
  • Extensos trabalhos dentais
  • Suportes de reposicionamento do maxilar
  • Ortodontia
  • Procedimentos cirúrgicos que incluem a substituição do total ou parte da articulação maxilar

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Planejamento diário, faça o seu.........

Muitas vezes me perguntam se o processo de administração de tempo (ou vida), não deixa a vida muito monótona e chata, com a necessidade constante de planejar, organizar e priorizar. Aonde fica a espontaneidade do ser humano nesse processo?
A resposta para essa pergunta é: você já faz isso desde que nasceu! Você vem equipado de fábrica com o melhor e mais rápido computador que a humanidade já viu: seu cérebro. E ele é responsável por planejar as coisas pra você. Por exemplo, quando você vai sair à noite, você pensa na roupa que vai usar, no lugar que vai ir, nas pessoas que vai levar, no horário que pretende chegar. Isso é um planejamento natural e quantos outros exemplos acontecem e você nem percebe que está planejando, priorizando e organizando as coisas de uma forma natural.
Se isso é natural para algumas coisas por que não transformar o seu planejamento diário em algo natural para você também?
O segredo está em tornar o planejamento diário em um hábito agradável e automático e o primeiro passo para isso é acreditar que é possível e excluir da sua mente qualquer tipo de crença negativa a esse conceito.
Depois que você passar dessa fase de aceitação tem que seguir para a ação. Estudos na área de neurociência afirmam que se você executa uma atividade de forma consecutiva e nos mesmos padrões pelo período de 21 dias, essa atividade se transforma em um hábito. Sugiro que você se discipline para executar seu planejamento diário por 21 dias, sem furos, no mesmos padrões e horários.
O planejamento diário é o processo de alinhamento das tarefas importantes criadas durante o planejamento semanal com as atividades que aparecem no dia a dia. Caso você seja e trabalhe em uma empresa Zen Budista de origem tibetana dificilmente você se preocupará em tarefas que aparecem do “além por alguém pra ontem”, mas se você for como a maioria dos Brasileiros, deve ter muitas tarefas que aparecem no dia a dia e precisam ser priorizadas.
Sugiro que você faça seu planejamento diário logo que chegar no escritório, antes de abrir seus emails ou fazer qualquer outra coisa. São necessários apenas 5 minutos para isso, se preciso chegue mais cedo na empresa para fazer isso.

O processo de planejamento diário deve seguir alguns passos:

1. Abra um sorriso. Relaxe!!! O dia só está começando! 
2. Revisar o dia anterior na agenda e verificar o que ficou pendente para ser priorizado hoje, delegado ou agendado para outra data.
3. Revise seus lembretes, anotações ou qualquer coisa que você fez para lembrar de algo para ser feito hoje. 
4. Calcule o tempo de cada tarefa, isso evita que você trabalhe mais que o previsto. Seja realista com cada tarefa e reserva um tempo para o seu amigo e conhecido Murphy. 
5. Priorize as tarefas. Sugiro que você liste as tarefas por ordem que devem ser feitas e siga essa ordem.

Cuidado com excessos:Não adianta programar mil tarefas e conseguir executar apenas metade, você irá se sentir frustrado com isso. Lembre-se: Seu tempo é sua vida, procure usá-lo de forma inteligente e a seu favor!
Christian Barbosa - Empresário, escritor e palestrante especializado em produtividade pessoal. Autor do livro A Tríade do Tempo, a Evolução da Produtividade pessoal - Editora Campus