Evite alguns medicamentos e vitaminas antes da cirurgia para diminuir os
riscos
Os cuidados são simples e previnem dificuldades de coagulação e
complicações na anestesia
Cirurgias odontológicas nem sempre são levadas a sério, como merecem.
Qualquer cirurgia envolve riscos. Os cuidados, sem dúvida, devem começar numa
boa anamnese e exame clínico, seguindo para os exames pré-operatórios:
eletrocardiograma, hemograma, coagulograma, urina e glicemia, conforme necessidade
considerada pelo seu cirurgião. Só isso, no entanto, é insuficiente para
reduzir os riscos de que algo fuja aos planos. Há sempre um risco calculado
para toda e qualquer atividade realizada e a função de um bom cirurgião é
reduzir esses riscos.
Uma simples vitamina E ou uma substância para dar mais pique como o
ginseng pode interferir no sucesso de uma cirurgia.
Abaixo, vamos considerar uma série de cuidados que, normalmente, passam despercebidos e que podem interferir no resultado da cirurgia odontológica, retardando a recuperação do paciente.
Medicamentos na berlinda
Abaixo, vamos considerar uma série de cuidados que, normalmente, passam despercebidos e que podem interferir no resultado da cirurgia odontológica, retardando a recuperação do paciente.
Medicamentos na berlinda
Faça uma lista completa de todos os medicamentos que você vem tomando, antes de enfrentar o bisturi. O ácido acetilsalicílico (componente da aspirina), antiinflamatórios e alguns antidepressivos são incompatíveis com algumas drogas anestésicas usadas no pré-operatório. Mais recentemente, descobriu-se que o ginseng, a gincobiloba, e a vitamina E podem interferir na coagulação do sangue, causando hemorragias.
O consumo desses medicamentos deve ser suspenso 15 dias antes da realização da cirurgia, para que o corpo metabolize totalmente as drogas. Os cuidados precisam ser redobrados no caso do ginseng, que demora a ser eliminado no organismo.
Pacientes de risco
Os fumantes são considerados pacientes de risco para a realização de qualquer tipo de intervenção cirúrgica, bem como os obesos e pessoas com grande quantidade de varizes. As mulheres que fazem uso de hormônios para reposição na fase da menopausa também merecem atenção redobrada. Esses pacientes apresentam grande chance de desenvolverem uma embolia durante a realização de cirurgias consideradas de grande porte, enxertos reconstrutivos de maxila, por exemplo.
No caso das fumantes que utilizam anticoncepcionais, o risco de formação de coágulos é ainda maior.
Atenção especial para eles
Alguns pacientes necessitam de atenção especial antes e durante a cirurgia, precisando ser assistidos por outro médico. É o caso de quem apresenta problemas cardíacos e precisa de um cardiologista durante a cirurgia. Como também no caso de pacientes diabéticos graves, que demandam um endocrinologista na cirurgia e no pós-operatório. Não há nada que impeça esses pacientes de se submeterem a uma cirurgia odontológica. Mas, usualmente, deve ser solicitado que consultem também um especialista para que ele peça mais exames.
Cirurgia proibida
Há casos em que é praticamente impossível realizar a cirurgia. Segundo a Sociedade Americana de Anestesiologia, os pacientes são divididos em cinco classes de acordo com o risco que apresentam ao se submeterem a uma cirurgia. Essa classificação vai de ASA 1 a ASA 5, e os classificados acima de ASA 3 apresentam um alto risco para a realização de intervenções por apresentarem um histórico extenso de doenças. Ocorrências como enfarte, angioplastia, cateterismo, diabetes, hipertensão e até idade avançada compõem um histórico de risco.
Bom senso é o fator mais importante a ser utilizado
quando se planeja uma cirurgia com o menor risco possível. Fique atento.....
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